Somos confrontados diariamente com a nossa carapaça mental, ou se quiserem, com o nosso Ego.
O Ego é uma estrutura psíquica que ser reguladora e ilusória ao mesmo tempo.
Pede-nos, na maioria das vezes, para interpretar um papel que parece ser fruto de uma programação obsoleta que está muito enraizada na Humanidade.
Quando estamos em processo de transformação, ora põe-nos na defensiva ou em ataque, somos acometidos por ataques de raiva ou de pânico; pode ser muito doloroso e confuso.
Planta-nos sementes, monta "ganchos" mentais que podem causar um ciclo de sofrimento, de angústia.
A história é repetida vezes sem conta, às vezes durante anos a fio.
Temos então de assinar um pacto de não-resistência. O trabalho aqui é ficarmos atentos a esta enorme e intrincada peça teatral montada pelo nosso Ego.
Se é fácil?
Não, não é.
Mas a partir do momento que começamos a observar a simulação egóica, esta começa a ser desmontada e nasce uma espécie de clarão de Fé - e atrevo-me dizer - e um clarão de Amor dentro de nós.
(Este texto não pretende ser um texto de ficção)