segunda-feira, fevereiro 25, 2008


(...) Chegamos por fim às terras da Capadócia. Estamos exaustos. Guardei algumas gomas de combate e estou pronto para me bater na linha da frente. Acordei com gotas da chuva que caíam pesadas sobre a tenda. Antes de metermos os pés ao caminho, Mahmud olhou para o céu e disse-me que Deus estava a lavar e bater as vestes dos monges e dos cantores sufi. A sua roupa também devia ser purificada.
- Caem então aguaceiros quentes nestas terras áridas que o dilúvio fustigou há muito, muito tempo - acrescentou sem nunca me dirigir o olhar.
Não me restam dúvidas, meu amigo: Mahmud é o turco mais estranho que já conheci. (...)


P.A.