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A manipulação destas ideias provocava-me uma euforia crescente. À noite sonhei o seguinte: estava num manicómio. Depois de uma longa consulta (o processo?) com um médico, a minha família levara-me para ali. O director era Morel. Por momentos, julgava estar no manicómio; por momentos, era eu o director do manicómio.
Não acho indispensável tomar um sonho pela realidade, nem a realidade por loucura. (...)
Não acho indispensável tomar um sonho pela realidade, nem a realidade por loucura. (...)
A Invenção de Morel, Adolfo Bioy Casares
Trad.: Miguel Serras Pereira
Antígona