Era uma vez uma baleia azul que vivia muito feliz com a sua cria que se chamava Lassie. A baleia azul gostava de cantar músicas antigas e novas (inclusive a daquele moço estranho que vai representar PT na Eurovisão). Era respeitada e admirada por todos os peixes e molúsculos. A baleia azul sabia tocar também gaita de beiços para a sua cria; foi um velho pescador que a ensinou. Em troca, Lassie fazia fitas e acrobacias para a mãe. As duas lavavam-se numa grande bacia de metal sob um grande e magnífico coral. Lassie gostava de brincar com um patinho amarelo de borracha e com uma barbatana que um mergulhador perdeu no mar. Mas nem tudo era um mar de rosas para a mãe baleia e sua filha. Há gente boa e gente menos boa neste mundo e a baleia azul sabia-o. Não se cansava de chamar a atenção à sua cria:
- Minha filha, tem cuidado com os japoneses e com os suíços*.
*A única forma de compreender o conceito matemático do infinito era contemplar a extensão da estupidez humana.
Voltaire
- Minha filha, tem cuidado com os japoneses e com os suíços*.
*A única forma de compreender o conceito matemático do infinito era contemplar a extensão da estupidez humana.
Voltaire