Síndrome de Estocolmo
Jean-Michel FolonO meu dedo cheira mal. As cascatas de versos fétidos que seguicom a ponta vermelha do indicador.A verdadeira questão aqui e alinão é a honestidade do poeta-oráculoque acabei de cheirar, vejamos:
os gregos deram-me a escolher entreser refém de alguém, ter medopara depois criar laços e entreler e roubar cânones, água tépidaque não aquece nem arrefece. Tenho algum tempopara emendar erros, afinal a vaidade constrói-secom baldes de trabalho, contrabando, paixões capitosas, observar o outra poeta a observar, a fazerreféns.