sábado, junho 29, 2019
terça-feira, junho 25, 2019
quarta-feira, junho 19, 2019
Contar histórias
Desceu em mim que precisamos de contar e escutar histórias. É uma necessidade básica que se encontra no fundo da pirâmide. Contar histórias é tão obrigatório quanto o sexo. Não estou a falar de "Alta Literatura", seja lá o que isso for. A pequena história que ouvimos paragem de autocarro ou no café que levamos para casa para recontar. Mais uma vez, regressamos à infância onde (é um local físico, sim) ouvíamos histórias para dormir. Contar histórias serve para unir. Os nossos antepassados que viviam em cavernas reuniam-se à volta da fogueira para contar histórias. Os laços eram reforçados, o grupo ficava mais coeso. Até o boato em ambientes corporativos serve para cimentar relações, fazer alianças.
No meu caso, conto histórias para acrescentar algo em mim e em alguém, para dar banhos de espuma ao meu Ego, para pavonear-me face ao leitor desconhecido. Talvez funcione também para seduzir inconscientemente potenciais leitoras, para marcar território.
Se estiver enganado, se estiver a dizer barbaridades, não me prestem atenção, mandem-me contar histórias para outro lado.
.quarta-feira, junho 12, 2019
Os rosacrucianos e o meu gato
O "meu" gato (baptizei-o de Ozzy se querem mesmo saber) só entra no escritório quando estou a ler algo bom. E quando escrevo bom, refiro-me a Flannery O'Connor, Rabelais, Dickens (nem todos), Hrabal ou qualquer obra de Christian Rosenkreuz. Folheava ontem as "Núpcias Alquímicas de Christian Rosenkreuz" (apenas porque gosto de ler sobre rituais de iniciação) e o gato senta-se no meu colo quase a pedir-me para ler em voz alta. Os rosacrucianos acreditam na reencarnação, talvez o gato esteja muito interessado em saber mais sobre a temática. Uma outra obra que aborda a reencarnação é "A Bela Adormecida" de Perrault que, como é sabido, não escreveu as fábulas ao acaso. Nem os Grimm. Nem o La Fontaine. Muito menos o Carroll.
O Ozzy senta-se sobre a "A Bela Adormecida" e usa-o como um pequeno tapete de ritual onde parece meditar sobre a condição humana (até, naturalmente, escutar o ruído característico do saco da ração a ser aberto).
O Ozzy senta-se sobre a "A Bela Adormecida" e usa-o como um pequeno tapete de ritual onde parece meditar sobre a condição humana (até, naturalmente, escutar o ruído característico do saco da ração a ser aberto).
quinta-feira, junho 06, 2019
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