quarta-feira, abril 24, 2019

Malabarismo

Tem dias que dou por mim a fazer malabarismo com três bolas.
Já as baptizei: uma chama-se Clarisse L., a outra é a Teresa de Lisieux e a terceira é a Raquel Welch (anos 60, naturalmente). As mulheres e o que elas representam - sempre.
Quando deixo cair uma delas, a minha psique racha um pouco e apanha alguma estática, desligo-me do mundo por uns momentos. Fico paralisado.
E a minha pergunta é muito simples: que força é esta que me faz pegar nas bolas (ou nas tochas, se for menos ambíguo para alguns de vós), sabendo que, mais cedo ou mais tarde, vou deixar cair uma delas? Que fascínio é este?