Até que enfim, o Messias ressuscitou e está no Porto.
sexta-feira, março 23, 2012
segunda-feira, março 19, 2012
Os Primeiros Cem Números em Português Ordenados por Ordem Alfabética
Centésimo, décimo, décimo nono, décimo oitavo, décimo quarto, décimo quinto, décimo sétimo, décimo sexto, duodécimo, nonagésimo, nonagésimo nono, nonagésimo oitavo, nonagésimo primeiro, nonagésimo quarto, nonagésimo quinto, nonagésimo segundo, nonagésimo sétimo, nonagésimo sexto, nonagésimo terceiro, nono, octogésimo, octogésimo nono, octogésimo oitavo, octogésimo primeiro, octogésimo quarto, octogésimo quinto, octogésimo segundo, octogésimo sétimo, octogésimo sexto, octogésimo terceiro, oitavo, primeiro, quadragésimo, quadragésimo nono, quadragésimo oitavo, quadragésimo primeiro, quadragésimo quarto, quadragésimo quinto, quadragésimo segundo, quadragésimo sétimo, quadragésimo sexto, quadragésimo terceiro, quarto, quinquagésimo, quinquagésimo nono, quinquagésimo oitavo, quinquagésimo primeiro, quinquagésimo quarto, quinquagésimo quinto, quinquagésimo segundo, quinquagésimo sétimo, quinquagésimo sexto, quinquagésimo terceiro, quinto, segundo, septuagésimo, septuagésimo nono, septuagésimo oitavo, septuagésimo primeiro, septuagésimo quarto, septuagésimo quinto, septuagésimo segundo, septuagésimo sétimo, septuagésimo sexto, septuagésimo terceiro, sétimo, sexagésimo, sexagésimo nono, sexagésimo oitavo, sexagésimo primeiro, sexagésimo quarto, sexagésimo quinto, sexagésimo segundo, sexagésimo sétimo, sexagésimo sexto, sexagésimo terceiro, sexto, terceiro, tredécimo, trigésimo, trigésimo nono, trigésimo oitavo, trigésimo primeiro, trigésimo quarto, trigésimo quinto, trigésimo segundo, trigésimo sétimo, trigésimo sexto, trigésimo terceiro, undécimo, vigésimo, vigésimo nono, vigésimo oitavo, vigésimo primeiro, vigésimo quarto, vigésimo quinto, vigésimo segundo, vigésimo sétimo, vigésimo sexto, vigésimo terceiro.
segunda-feira, março 05, 2012
sexta-feira, março 02, 2012
Lázaro Fitzgeraldo
Lázaro Fitzgeraldo nasceu da narina direita da sua mãe e sempre que podia ia brincar para a passagem de nível que ficava perto de sua casa. Os pais raramente estavam em casa, gostavam de se instalar na sua casa da cidade para gastar dinheiro velho em festas. A mansão tinha muita criadagem que fazia quase todas as vontades ao rapazote. Certa vez, quis provar carne de pégaso e o mordomo lá teve de falar com o couteiro para ver se caçava um naquela altura do ano. O couteiro chegou de mãos a abanar (tinha lavado as mãos no tanque), e o mordomo teve de dizer ao cozinheiro para preparar um guisado de carne de cavalo e de galinha. Lázaro provou mas amuou, porque sempre achou que a carne de pégaso seria mais saborosa. Há bem pouco tempo, queria que todas as criadas levantassem as saias quando passassem por ele para lhes ver as partes íntimas. A governanta, bem mais velha, passou um valente raspanete a Lázaro por ter dado tal ordem. No fundo, a velha senhora tinha ficado aborrecida por Lázaro não lhe ter feito o pedido a ela também. Enfim, Lázaro estava a crescer. Quando não estava em casa ou na escola para crianças-parasitas, gostava de ir brincar na passagem de nível, porque crescia sempre mais um bocado quando as furiosas locomotivas e as pesadas carruagens passavam por ele, fazendo tremer o chão. Certo dia, porém, quando regressava a casa, Lázaro reparou que o seu pé esquerdo era muito pequeno, quase do tamanho de um pêssego. Lázaro ficou muito infeliz e quis ver-se livre desse pé. Voltou para trás e pôs o pé em cima da linha do comboio. Lázaro esperou, esperou, mas não havia maneira da locomotiva aparecer. O rapaz estava quase a desistir e a ir-se embora, quando reparou ao longe numa rapariga vestida de branco que vinha a saltitar de tábua em tábua no meio da linha.
- Que estás a fazer? - perguntou a rapariga.
- Quero cortar o meu pé esquerdo, é feio e pequeno como um pêssego! - respondeu Lázaro.
- Tens um pé mais pequeno do que outro, o que é que isso importa? Vê os dedos das minhas mãos, não são todos do mesmo tamanho. Já tu tens os dedos todos iguais!
- Sim, tens razão.
Subiram os dois para cima da cancela e não demorou muito até ouvirem o troar de uma locomotiva ao longe.
- Que estás a fazer? - perguntou a rapariga.
- Quero cortar o meu pé esquerdo, é feio e pequeno como um pêssego! - respondeu Lázaro.
- Tens um pé mais pequeno do que outro, o que é que isso importa? Vê os dedos das minhas mãos, não são todos do mesmo tamanho. Já tu tens os dedos todos iguais!
- Sim, tens razão.
Subiram os dois para cima da cancela e não demorou muito até ouvirem o troar de uma locomotiva ao longe.
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