O coelho anda à solta e a dar cabo da horta, porque o cão voltou para a casota.
quarta-feira, novembro 28, 2012
terça-feira, novembro 20, 2012
A prisão de Nicolas Fouquet
- Diz-me fouquet, Fouquet! - pergunta o rei.
- Perdoai-me, sua Majestarde, mas nada direi! - replica Fouquet numa tabela de antologia.
- D'Artagnan, frendei este homem! - ordenha o rei.
D'Artagnan larga o jogo de canastra - ou será blackjack? - e imediatamente prende Fouquet.
- D'Armagnac: és um sabujo, larga-me - brada Fouquet.
- Calai-vos Fouquet, a vossa imfunidade jaz aqui! - alaúda o rei.
D'Artagnan tira uma máscara de ferro que tinha aconchegada no traseiro e coloca-a na cara de Fouquet.
- Serás comutado para Fignerol.- informa o Rei.
- Aramis, Marie, acudam-me! - suplica Fouquet.
Aramis e a marquesa* choram copiosamente e não podem valer a Fouquet. O sal das lágrimas de Aramis limpa o seu herpes labial.
- "Deus, decompus corpus nus em húmus, ó céus de Emaús, ó cangurus dos Pirinéus, predispus e pressupus maniqueus nos liceus, o ônus nos Museus dos Cajus, transpus tatus para urubus, supus réus plebeus, interpus chuchus em Manaus, repus perus por bacalhaus, impus cus europeus que fizeram jus, expus Jesus a judeus com paus." Retracta-te e salva-te, Fouquet!- vocifera o Rei.
- لله أكبر, sou inocente, meu rei - ajoelha-se Fouquet.
E assim é preso Nicolas Fouquet, o nobre que ousou ombrear no fausto com Luis XIV.
* Maria de Rabutin-Chantal, marquesa de Sévigné.
- Perdoai-me, sua Majestarde, mas nada direi! - replica Fouquet numa tabela de antologia.
- D'Artagnan, frendei este homem! - ordenha o rei.
D'Artagnan larga o jogo de canastra - ou será blackjack? - e imediatamente prende Fouquet.
- D'Armagnac: és um sabujo, larga-me - brada Fouquet.
- Calai-vos Fouquet, a vossa imfunidade jaz aqui! - alaúda o rei.
D'Artagnan tira uma máscara de ferro que tinha aconchegada no traseiro e coloca-a na cara de Fouquet.
- Serás comutado para Fignerol.- informa o Rei.
- Aramis, Marie, acudam-me! - suplica Fouquet.
Aramis e a marquesa* choram copiosamente e não podem valer a Fouquet. O sal das lágrimas de Aramis limpa o seu herpes labial.
- "Deus, decompus corpus nus em húmus, ó céus de Emaús, ó cangurus dos Pirinéus, predispus e pressupus maniqueus nos liceus, o ônus nos Museus dos Cajus, transpus tatus para urubus, supus réus plebeus, interpus chuchus em Manaus, repus perus por bacalhaus, impus cus europeus que fizeram jus, expus Jesus a judeus com paus." Retracta-te e salva-te, Fouquet!- vocifera o Rei.
- لله أكبر, sou inocente, meu rei - ajoelha-se Fouquet.
E assim é preso Nicolas Fouquet, o nobre que ousou ombrear no fausto com Luis XIV.
* Maria de Rabutin-Chantal, marquesa de Sévigné.
quarta-feira, novembro 07, 2012
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